sexta-feira, 23 de julho de 2010

Jornalista apanha com razão



O Treinador do Goiás, Emerson Leão, foi detido pela polícia depois de agredir um radialista da Metrópole após o empate por 2 a 2 do seu time com o Vitória, no Barradão, na noite desta quarta-feira (21). Roque Santos, que levou empurrão do técnico, disse que vai prestar queixa contra Leão e outros três jogadores do time.

"São covardes, passaram a me agredir, todos incitados pelo técnico Leão. Estou recebendo todo o suporte da polícia militar, vou para a delegacia agora". Segundo Santos, ele pretende processar Leão e os jogadores Rafael Moura, Marcão e Romerito - o primeiro deu um murro e pontapés em Roque, que chegou a sangrar.

A Polícia Militar entrou em campo para separar a confusão - um policial chegou a ser atingido no tumulto. Segundo o radialista, ele apenas abordou Leão após o jogo e perguntou "O que foi que aconteceu, professor?". Leão estava nervoso e reclamava bastante da arbitragem, que considerou tendenciosa a favor do time da casa.

Ele foi levado dentro de um carro da Rotamo (Rondas Táticas Móveis) para a 10ª Delegacia (Pau da Lima) junto com os três jogadores apontados por Roque. Segundo o tenente coronel Couto, Leão e os atletas não foram presos, mas sim detidos para maiores esclarecimentos na delegacia.

Ao Lancepress, o diretor de futebol do Vitória, Carlito Arini, criticou o técnico. "O Leão já deveria ter se aposentado há muito tempo, mas continua fazendo essas palhaçadas. Além de criar a confusão, ele levou os atletas dele a fazerem o mesmo", disse.

Os Fatos:

Do Leitor João Castro

1) Leão, já nervoso, entra em campo, os repórteres vão ao seu encontro.
2) Ele não gosta dos microfones em seu rosto e manda tirar (direito dele).
3) Roque Santos insiste, colocando o microfone colado ao rosto do técnico.
4) Leão afasta com a mão o microfone do repórter, que estava junto à sua boca.
5) Roque Santos agride Leão como microfone!.
6) Leão é afastado por membro da comissão técnica e, descontrolado, tenta devolver a agressão sofrida.
7) Roque Santos corre em direção a Leão, provocando e xingando, com o microfone desligado.
8) Roque Santos agride por trás um membro da comissão técnica do Goiás, que estava tentando conter os ânimos.
9) O radialista foge e é alcançado por Rafael Moura, que devolve a agressão.

Eis os fatos.



quarta-feira, 21 de julho de 2010

Seinfeld: 20 anos sobre nada.

Passei a acompanhar a séria a cinco anos e nunca me identifiquei tanto com algo como com SEINFELD.

Poucas coisas na vida me dão tanto prazer.

Será possível fazer sucesso como uma série que fala sobre o nada? O mundo viu que sim. Há 20 anos atrás surgia Seinfeld, um sitcom de popularidade exponencial ao longo de suas nove temporadas.

Sua origem está no stand-up comedy, já que o protagonista-título, Jerry Seinfeld, foi um dos grandes responsáveis pela popularização desse formato de comédia pelo mundo.

A comédia stand-up é, na verdade, uma forma de fazer as pessoas rirem de coisas das quais nunca ririam se não estivessem lá para isso.

O quarteto era insubstituível: o humorista em tempo integral Jerry, a interesseira Elaine, o excênctrico Kramer e o geek neurótico George. O grupo mais influente da década de 90 conquistou o público justamente por suas deformidades, o que prova a naturalidade dos personagens e do roteiro.

Seinfeld soube, como nenhuma outra série, explorar os acontecimentos mais banais do cotidiano, como alugar um filme, ou a ida ao dentista, e transformar tudo em uma comédia. Mas não era qualquer comédia; era mordaz, politicamente incorreta (moda entre as comédias atuais), com piadas cáusticas, onde ninguém era poupado de ser chicoteado.

O universo de Seinfeld é o cenário urbano e moderno, onde histórias genialmente absurdas são vivenciadas por personagens neuroticamente bizarros, ao redor de vizinhos, parentes e conhecidos razoavelmente perturbados. Seu barato está no seu propósito de não ensinar nada, nem de mostrar evolução moral dos personagens. Deixou como legado, além do modo peculiar de fazer comédia, um vasto repertório de expressões que passou a integrar o vocabulário dos fãs, como a expressão "Yada yada yada".

20 anos se passaram e as boas comédias do século XXI podem ser mais elaboradas (The Office, 30 Rock), mais ousadas (Arrested Development, Weeds), mas Seinfeld ainda consegue manter o maior índice de puro sarcasmo e excentricidade por episódio.

Valeu SEINFELD. Você mudou a minha vida

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Porque a Maitê não casa


  • Por Fernando Porfírio

    A Justiça de São Paulo garantiu à atriz Maitê Proença o direito de receber a pensão vitalícia que herdou dos pais. A decisão obriga o governo paulista a voltar a pagar o benefício de cerca de R$ 13 mil mensais. O valor foi suspenso no final do ano passado por decisão administrativa da SPPrev (São Paulo Previdência).

    A SPPrev é uma autarquia vinculada à Secretaria da Fazenda. É responsável por administrar a folha de pagamento de pensões e aposentadorias da Administração direta e indireta do Estado, bem como da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Contas, das universidades públicas, do Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.

    A autarquia já recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça. Sustenta que seu ato não é ilegal. E argumenta ter amparo em lei e fatos. E afirma, ainda, que não violou direito da atriz.

    Maitê ganhava pensão de seus pais, o procurador de Justiça Carlos Eduardo Gallo e a professora Margot Proença, ambos mortos em 1971 e 1989. Maitê tem direito ao benefício porque nunca se casou no papel. No entanto, teve uma filha e viveu 12 anos com o empresário Paulo Marinho. Ela também morou por um tempo com o cineasta Edgar Moura.

    Pela Lei Complementar 180/78, as filhas solteiras de servidores públicos tinham direito a pensão permanente. A SPPrev defende que a atriz perdeu esse direito pela vida conjugal mantida com o empresário Paulo Marinho.

    A atriz entrou na Justiça para ter de volta seus direitos. A ferramenta escolhida foi o Mandado de Segurança, instrumento jurídico para a garantia de direito líquido e certo (que não precisa de prova).

    O juiz Marcus Vinicius Kiyoshi Onodera, da 2ª Vara da Fazenda Pública, aceitou os argumentos apresentados pela defesa de Maitê. Ele determinou que o governo paulista volte a pagar a pensão. Para o juiz, a autarquia equiparou união estável com casamento com o objetivo único de acabar com a pensão.

    “Há duas regras de hermenêutica que impedem isso. A primeira consiste em que, se a lei não distingue, não pode o intérprete destingui-la. A segunda é que regra de exceção deve ser interpretada de modo restritivo. A Administração criou hipótese de cessação de benefício sem qualquer amparo legal”, afirmou o juiz.

    Para ele, a lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data de morte do segurado. Segundo ele, a SPPrev violou direito (líquido, certo e incontestável) adquirido pela atriz ao fazer valer eficácia retroativa de lei que veio depois dos fatos (mortes dos pais) e mais restritiva.

    Para justificar a perda da pensão da atriz, a SPPrev equiparou união estável com casamento. É que a lei em vigência na época da morte dos pais de Maitê Proença dizia que o direito ao benefício cabia unicamente a filha solteira.

    Como prova, apontou texto da biografia de Maitê em seu site oficial. Nele, a atriz afirma ter formado “uma família linda” nos 12 anos em que viveu com Paulo Marinho, o que caracterizaria seu relacionamento com o empresário como uma “união estável”.

    Fernando Porfírio é repórter da revista Consultor Jurídico


quarta-feira, 14 de julho de 2010

TOY STORY 3


Nunca é demais exaltar a Pixar. A cada ano uma nova animação salta aos olhos da crítica e do público. Cinéfilos das mais diversas idades correm para a sala escura para conferir o que John Lasseter e companhia prepararam dessa vez. A expectativa é sempre alta para assistirmos a mais um filme com o selo de qualidade do estúdio, e dificilmente eles decepcionam. Mesmo em “Carros”, um dos longas mais fracos da Pixar, ainda há muito a ser apreciado. E quando eles acertam em cheio, como em “Wall-E”, o deleite visual é apenas parte da irretocável história que eles têm para nos contar.

Resgatar “Toy Story”, dez anos depois do segundo filme, reforça que arriscar também é uma das virtudes do estúdio. Significa o retorno à franquia que marcou época no cinema mundial, tendo alçado a Pixar ao status que hoje mantém com folga. Mas eles sabem definitivamente onde estão pisando. Conhecem os passos que devem ser dados para alcançar o mesmo sucesso e, melhor ainda, os que devem ser dados para superá-lo. Isso mesmo. “Toy Story 3” é melhor que seus antecessores e encerra com lágrimas de felicidade o que já era histórico.

Faltam palavras para explicar porque “Toy Story 3” é tão bom. É uma mistura de sentimentos puros que nos envolvem a cada cena protagonizada pelos brinquedos de Andy. Um desfecho perfeito encerra o filme e não se espante se ao final dos créditos seus olhos estiverem marejados. É simplesmente o resultado da harmonia de um longa-metragem pertencente a um estúdio que, felizmente, não se cansa de produzir obras-primas da animação. Mais uma vez, palmas para a Pixar.



Darlano Didimo

domingo, 11 de julho de 2010

JABACULÊ


No dia 31 de maio, os repórteres do IG, Marcel Rizzo,Paulo Passos e Daniel Tozzi já revelavam como seria o logotipo da Copa do Mundo no Brasil.

Uma semana depois, o mesmo Marcel Rizzo com Gian Oddi, também do IG, revelavam que havia um certo desconforto no mundo publicitário com a falta de transparência da escolha, que teria recaído sobre uma grande agência que tem as contas das principais parceiras da CBF, como a Ambev, a Seara, a Vivo, o Banco Itaú.

E não deu outra.

A agência África, nenhum parentesco com a África do Sul, foi a vencedora.

Da comissão que escolheu o logotipo vitorioso participaram o arquiteto Oscar Niemayer, o escritor Paulo Coelho, a modelo Gisele Bundchen, o desenhista Hans Donner, a cantora Ivete Sangalo, além de Ricardo Teixeira e Jérôme Valcke, da Fifa.

O logo, numa visão ingênua, é mal educado, pois sugere que a Copa é do anfitrião, que ninguém tasca.

E numa visão maliciosa, você sabe, é óbvio, tantas mãos em torno da taça.

Não é à toa que tem gente dizendo que a bola da Copa no Brasil será a Jabaculê

Por Juca Kfouri


Dunga zurra

"...se contasse com um Ronaldinho Gaúcho ou um Ganso, teria mais chances de reverter o placar?

Está bom, então. Se eu tivesse o Ronaldinho Gaúcho, tiraria quem?"

HAHAHAHAHA

Por EDUARDO MALUF - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Dunga se fechou em sua casa, em Porto Alegre, desde a chegada ao Brasil, no domingo, depois da decepção na África do Sul. Passou a semana ao lado da família e não assistiu aos jogos das semifinais da Copa - nem pretende ver a decisão de domingo. Nessa sexta-feira, pela primeira vez desde que iniciou o período de descanso, resolveu falar. Em entrevista exclusiva ao Estado, de cerca de uma hora, por telefone, disse não estar arrependido por ter deixado Neymar, Ganso e Ronaldinho fora do Mundial e que o "trabalho da seleção na África foi um exemplo". Declarou que Felipe Melo "pagou a conta", mas o isentou de culpa pela eliminação, e afirmou que a "ferida" da derrota para a Holanda já está feita em seu corpo e não sairá tão cedo. Contou ter propostas de trabalho e, embora diga não guardar mágoas, voltou a atacar a imprensa. Durante a conversa, levantou o tom de voz em alguns instantes, mas em nenhum momento foi desrespeitoso ou mal-educado.


Resgate da emoção


É dessas fotos que ficam no imaginário coletivo: Pelé aos 17 anos, campeão do mundo, chorando no ombro do grande Gilmar, que o ampara, o consola, o anima, o conforta. Passados não mais de 52 anos, a reprodução dessa cena é quase impensável. Se o garoto Neymar tivesse sido campeão do mundo nos seus atuais 18 anos, como muitos queriam, em que ombro choraria de emoção, se é que choraria? No de Dunga, velho e bravo campeão; no de Kaká, veterano de outras copas e acostumado aos aplausos? Não, não parece a ninguém factível a repetição daquela cena protagonizada por Pelé e Gilmar nos campos da Suécia. Meninos de hoje não choram mais nos ombros de seus ancestrais, meninos de hoje não têm ancestrais. A sociedade pós-moderna pulveriza as verticalidades e não provê acolhimento das angústias nas hierarquias verticais, nos mais velhos, nos mais experientes, nos que já passaram por isso. O resultado está aí. A série que deveria ser "descoberta, sucesso, fama, dinheiro, conforto e satisfação" tem sido "descoberta, sucesso, fama, dinheiro, mulheres, drogas, violência, desastres, prisão ou ostracismo".

JORGE FORBES É PSICANALISTA. PRESIDE O INSTITUTO DA PSICANÁLISE LACANIANA E DIRIGE A CLÍNICA DE PSICANÁLISE DO CENTRO DO GENOMA HUMANO, DA USP

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Adriana


Mais da Adriana

Linda morena..
Tô pegando....


Novidades no Blog

O blog do Solares tem novidades.
Há agora as atualizações do Twitter e notícias do Último Segundo.
E claro os assuntos do momento
É só conferir

Sereia da Selva















A Adriana em passeio descontraido no Ariaw, destaca que todos os Manauras deveria visitar e prestigiar o melhor Hotel de Selva do Mundo. Vai a Dica da Drica